sexta-feira, 26 de abril de 2019

A ABI NÃO TEM DONO! (JOSÉ LOUZEIRO)



As manobras promovidas pelo Sr. Domingos Meirelles, visando se manter no cargo de presidente como se fosse dono da Associação Brasileira de Imprensa, foram interrompidas por decisão do Juiz de Direito Dr. Rossidelio Lopes da Fonte da 36ª Vara Cível (24), fruto da ação movida pelo autor desse artigo, representado pelos advogados André de Paula e Bárbara dos Santos de Paula, após as eleições de 2016, quando a Chapa Villa-Lobos encabeçada pelos jornalistas e escritores José Louzeiro e Mário Augusto Jakobskind foi vetada do pleito (2016-2019) e o livro de atas assinado por todos os coordenadores das chapas inscritas e pelo então presidente da Comissão Eleitoral, Carlos Newton, foi extraviado da entidade.

Na decisão do pedido de tutela CAUTELAR, o Juiz de Direito, Rossidelio Lopes da Fonte reforça o fato da decisão ser embasada “(...) de pedido cautelar em ação declaratória cujo objetivo é anulação da eleição da entidade ocorrida no ano de 2016 em razão da ocorrência de irregularidades semelhantes às supraditas, sendo certo que a ação cautelar proposta à época com o fim de impugnar o pleito se deu após a sua realização.

Da análise dos autos, verifica-se que há evidências de violação do regulamento eleitoral, na medida em que não foi observada a devida publicidade dos atos do Conselho Deliberativo da entidade, que regulamentaram a aplicação das normas concernentes ao processo eleitoral.

Destaque-se que qualquer deliberação do referido conselho, que implique no impedimento ou limitação de qualquer associado à participar no processo eleitoral, deve, por evidente, ser objeto de prévia e ampla divulgação, sob pena de infrigir-se os princípios da isonomia, transparência e publicidade, inerentes ao sufrágio. (...)

Verossimilhança há ainda na alegação de que foi negada a apresentação da listagem dos associados aos componentes das chapas, o que indubitavelmente, também compromete a lisura do processo eleitoral. (...)

ISTO POSTO, DEFIRO, parcialmente, a liminar para determinar a suspensão da eleição na ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE IMPRENSA, devendo, no prazo de 5 (cinco) dias ser apresentada aos autores, bem como a qualquer associado que a requerer, toda e qualquer deliberação emanada de qualquer órgão da administração da entidade.”

A Chapa Villa-Lobos se mantém de pé em homenagem a luta pela liberdade de imprensa e pela cultura nacional. E que não deixemos de ouvir do maestro e jornalista, Villa-Lobos, a magistral música “Invocação em Defesa da Pátria”.

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AUDITÓRIO DA ABI FOI TRANSFORMADO EM RINHA DE GALO [VÍDEO]

ANDRÉ MOREAU -

O momento em que o oficial de justiça entregou o mandado de suspensão das eleições da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), exarado pelo Juiz de Direito Dr. Rossidelio Lopes da Fonte, da 36ª Vara Cível (25), ao Sr. Domingos Meirelles, marcou a história da Casa dos Jornalistas com cenas que poderiam servir de base para compor uma peça do gênero, teatro do absurdo.

Momento em que o oficial de Justiça entrega ofício de suspensão das eleições da Associação Brasileira de Imprensa.
O drama começou quando o oficial de justiça questionou o Sr. Domingos Meirelles, se ele era o presidenta da ABI. O Sr. Domingos Meirelles disse que não e tentou escorregar pela tangente, apontando alguém nos fundos da sala. No entanto, o Advogado e Jornalista André Costa de Paula, imediatamente o desmentiu: “Deixa disso Domingos! Assina logo a intimação”.

A anunciada queda do presidente que pretendia se manter na posição de “dono da ABI,” o Sr. Domingos Meirelles, foi registrado em audiovisual pelo Jornalista Daniel Mazola. O fato elevou mais ainda o grau de animosidade da Assembléia, principalmente entre os membros que só concorrem a cargos como se aposta em uma rinha de galos, visando conseguir uma “boquinha”.

Tentando manter a pose como se não soubesse do que tratava a intimação, o Sr. Domingos Meirelles procurou assinar o documento discretamente. Em seguida, após passar o lenço na testa suada, propôs dar continuidade à Assembléia como se o mandado não passasse de um pedaço de papel que pudesse ser usado no “toalete”.

Em outro canto do auditório Oscar Guanabarino, o Dr. André de Paula foi questionado por um confrade que viu a abordagem, sobre o motivo da decisão de suspender as eleições marcadas para amanhã, 26 de abril, como se as alterações que foram feitas no Estatuto e no Regulamento Eleitoral sem as devidas convocação e divulgação da Assembléia Geral Extraordinária - ao longo dos últimos três anos -, não passassem de pormenores, dispensáveis.

Fazendo uso de sua experiência na sustentação oral em julgamentos, o advogado de Paula procurou acalmar os ânimos. Lembrou de forma didática que se tratava de uma ação respaldada por jornalistas empenhados desde 2016 na luta contra as arbitrariedades que passaram a ser impostas no meio, a partir de 2013, após a morte do Jornalista e presidente da ABI, Maurício Azêdo.

Do outro lado do auditório, o clima esquentou. Mazola que dava seguimento a produção da sua peça audiovisual, foi surpreendido por um golpe desferido pelo, pasmem os leitores, o membro da Chapa 2 - ABI pela democracia, torcedor do América Futebol Clube, o Sr. Vitor Iório, que logo em seguida foi contido por André de Paula.

Para os colegas que se esqueceram como o Sr. Domingos Meirelles ocupou o cargo de “dono da ABI” visando se manter nele eternamente, vale lembrar que a Chapa Villa-Lobos havia sido inscrita juntamente com a Chapa Barbosa Lima Sobrinho e a da situação, em abril de 2016, em uma Assembléia muito diferente da rinha de galos descrita acima.

Naquele ano, até a última Assembléia, o presidente da Comissão Eleitoral, foi o Confrade Carlos Newton. Entretanto, no momento em que deveríamos receber a listagem dos associados visando promover a divulgação das propostas de cada chapa, o autor deste artigo foi informado pela Sra. Ana Costabile que não havia tinta na impressora. Surpreso, mas depois de algumas tentativas de diálogo, a Sra. Costabile se retirou da secretaria em direção a sala do presidente, sem falar nada. Quando voltou, sem parar de caminhar em direção a tesouraria, passando por nós sem nos olhar, disse de forma grosseira que a listagem não seria repassada a ninguém “(...) e ponto”.

A perplexidade de todos os jornalistas presentes, só foi quebrada pela decisão do então presidente da Comissão Eleitoral Carlos Newton que se sentindo desmoralizado diante dos Confrades, comunicou imediatamente, em alto e bom som, o seu afastamento do cargo que ocupava até aquela fatídica tarde de abril de 2016. A Ata daquela assembléia, manuscrita cuidadosamente pelo então presidente da Comissão Eleitoral, nunca mais foi encontrada e há quem diga que se transformou em peça arqueológica.

De lá para cá, de acordo com informações de outro Confrade, o Professor Ivan Cavalcante Proença, divulgadas após o seu afastamento da presidência do Conselho Deliberativo da ABI, as atas de todas as assembleias passaram a ser cuidadosamente tratadas, como se fossem roteiros de noticiários televisivos, ou seja, antes de serem assinadas pelos Conselheiros presentes, os documentos deveriam ser levados para a sala do presidente, aonde eram devidamente revisadas pelo Sr. Domingos Meirelles.

O fechamento da representação da ABI em São Paulo.

Cumpre ressaltar ainda que, imediatamente após ser “eleito” o Sr. Domingos Meirelles mandou suspender o envio de boletos bancários, para os associados que faziam oposição a ele. A ABI sofreu, dessa forma, o maior esvaziamento de todos os tempos da sua longa história de espaço plural, no qual todos tinham vez e voz. Dessa forma o clima de crise foi criado, como se faz na preparação dos noticiários de televisão, levando a justificar o fechamento da representação da ABI, em São Paulo.

Às vésperas dessas eleições de 2019 que deveriam ocorrer no dia 26, se não fossem as arbitrariedades que permeiam o processo em diferentes órgãos da ABI, foi publicada nota no Jornal Gazeta Mercantil, informando que só poderia votar quem tivesse pago as últimas sete mensalidades. O fato atingiu todos os Jornalistas em dificuldade com trabalho nesses tempos de desemprego avassalador.

A última informação correu às 16 horas, antes do fechamento deste artigo, pelo grupo Whatsapp da Chapa Barbosa Lima Sobrinho. O Sr. Domingos Meirelles se recusava a cumprir a decisão judicial. Membros da diretoria da ABI estavam testando as urnas eletrônicas que custaram para os cofres vazios da Casa dos Jornalistas, um milhão e meio de Reais.

A Chapa Villa-Lobos se mantém de pé em homenagem a luta pela liberdade de imprensa e pela cultura nacional. E que não deixemos de ouvir do maestro e jornalista, Villa-Lobos, a magistral música “Invocação em Defesa da Pátria”.


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AO INVÉS DE SE DELICIAR AO SOM DE VILLA-LOBOS A ELITE COM MEDO DA SENZALA TRANSFORMA ABI EM RINHA [VÍDEO]

ANDRÉ MOREAU -


Inconformado com a possibilidade de ser afastado da posição de “dono da ABI” o Sr. Domingos Meirelles foi “aconselhado” a pedir a condenação do autor deste artigo, por “litigância de má fé,” alegando desconhecimento de um fato público e notório, como se o mesmo tivesse sido ocultado, para tanto, basta lembrar que o vice-presidente da Chapa Villa-Lobos, Jornalista e Escritor Mário Augusto Jakobskind que partiu antes do combinado, foi devidamente homenageado emcerimônia na Casa José Marti, presidida pelo então Deputado Estadual, Paulo Ramos (PDT-RJ).

Voltando ao primeiro ato da rinha de galos em que foi transformada a Assembléia da Associação Brasileira de Imprensa, cumpre lembrar que as primeiras linhas começaram a ser redigidas um dia antes daquela fatídica manhã de abril (25), data da aprovação das contas da ABI, sabe-se lá como.

O Sr. Domingos Meirelles, não por acaso, havia acabado de tecer elogios ao Sr. Fichel Davit, na abertura dos trabalhos no auditório Oscar Guanabarino, mas para não ficar feio com os associados, sem lembrar que sua primeira gestão como presidente da Associação Brasileira de Imprensa, foi entregue de bandeja pelo Sr. Fichel Davit, através de uma manobra que impediu o Jornalista, vice-presidente, Tarcísio Holanda de assumir a presidência, após a morte do Jornalista, então presidente da ABI, Maurício Azêdo, indicando o nível da gestão que vinha pela frente.

A preparação das cenas que seguraram os associados nas poltronas, começou a ser escrita quando o Sr. Vitor Iório adentrou o auditório, ladeado por dez associados que vieram em uma van, do Estado de São Paulo. A essa altura do espetáculo, o plenário já havia sido dividido entre os que consideravam que o endurecimento das asas do Sr. Domingos Meirelles, visando assumir a presidência da ABI foi um golpe e os que o seguiram fielmente durante esses anos, dando as costas de vez para os colegas que ficaram sem ter como pagar sete mensalidades, para votar.

O empenho dos jornalistas da “terra da garoa” foi fundamental para dar gás nas votações da Chapa 2 – ABI Pela Democracia que teve maioria para alçar o vice-presidente e candidato Paulo Jerônimo, à presidência dos trabalhos, no entanto, após a fala do Confrade, diretor do Jornal “O Fluminense” e Advogado, Ralph Lichote, que pela ordem, pediu a palavra, o conflito foi deflagrado.

Quando a mosca cai na sopa.

O Dr. Ralph lembrou de forma didática ao Sr. Domingos Meirelles que a decisão exarada pelo Juiz de Direito da 36ª Vara Cível, Dr. Rossidelio Lopes da Fonte (25), já havia dado ciência da suspensão das eleições. O que foi reforçado pela informação divulgada em primeira mão (24), pelo Jornalista e Editor da Tribuna da Imprensa Sindical, Daniel Mazola.

A ponderação do Dr. Ralph Lichote, de acatar a decisão exarada pela Justiça, “(...) já que todos os presentes, a Assembléia, sabem que não é necessário aguardar a presença do Oficial de Justiça, para suspender as eleições” caiu como uma pesada mosca varejeira na sopa do Sr. Domingos Meirelles, que sem saber como agir, na tentativa de conter a tensão, esfregou as mãos como se estivesse diante do aparelho de “teleprompter” aonde lê, o que deve narrar, nos programas policiais que passou a realizar na Rede Record, em São Paulo.

Os respingos da sopa, também causaram o descontrole do Sr. Vitor Iório (conforme registrado em audiovisual postado na Tribuna da Imprensa Sindical), que apesar de ser membro da Chapa 2 que tem no título, “ABI Pela Democracia” perdeu a esportiva e passou a se movimentar no auditório como se fosse um galo de briga, ameaçando agredir os confrades Roberto Pinho e Ralph Lichote da mesma forma que fez posteriormente, pasmem os leitores, ao impedir que Mazola desse prosseguimento ao seu trabalha jornalístico. A essa altura da peça, o Advogado André de Paula, já havia chegado a entidade, bem como o Oficial de Justiça.


*André Moreau, é Jornalista e Cineasta, Coordenador da Chapa Villa-Lobos – ABI – Associação Brasileira de Imprensa, jornalabi.blogspot.com arbitrariamente impedida de concorrer à direção nas eleições de 2016/2019.

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