domingo, 3 de julho de 2016

TSUNAMI DE DEMISSÕES SEGUE VARRENDO PROFISSIONAIS DE IMPRENSA


Record decidiu acabar com o jornalístico "Repórter Record Investigação".


Continuamos a ver os chamados "grandes jornais" alardearem manchetes prevendo uma crise de desemprego ainda mais profunda nos próximos meses, mas perceba que foram eles próprios que deram início ao processo no ano passado. Segundo dados oficiais, mais de 1.400 jornalistas foram para a rua em 2015, o que acarretou também no fechamento de vários meios de comunicação no país. As empresas alegaram, naturalmente, cortes orçamentários e reformulações, com maior destaque para a Infoglobo, responsável pelos impressos do famigerado grupo Roberto Marinho.

O primeiro semestre de 2016 seguiu o padrão 2015 de demissões nos jornalões e afins. A ultima leva de "pés na bunda" nessa lógica perversa onde Deus é o dinheiro, foi desferida em profissionais da Rede Record do bispo, precisamente no jornalístico Repórter Record Investigação, apresentado por Domingos Meirelles (também inoperante-farsante "presidente" da gloriosa e centenária ABI).

Segundo foi divulgado pelo colunista do UOL, Flávio Ricco, os profissionais da emissora foram comunicados na tarde dessa sexta-feira (01/07) sobre o fim do programa. A notícia sobre o encerramento dos trabalhos veio acompanhada de uma série de novas demissões na Record em São Paulo, ainda não se sabe como ficará a situação de Meirelles na casa. No corte também deixam a empresa os jornalistas Ogg Ibrahim e Josmar Jozino.

Textual do colunista Flávio Ricco: "se por um lado não haverá mais edições do "Repórter Record Investigação" este ano, por outro, o "Câmera Record", de Marcos Hummel, segue normalmente na grade". A multiplicidade de conteúdos da internet vai progressivamente engolindo os tradicionais e desacreditados meios de comunicação, principalmente as velhas emissoras de televisão.

MORO ATENDE AOS INTERESSES DOS EUA

O teólogo e escritor Leonardo Boff disse neste sábado, no seu perfil do Twitter, que o juiz federal de Curitiba Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Operação Lava Jato, serve aos interesses dos Estados Unidos da América do Norte sobre o Brasil.

"O juiz Moro não está apenas a serviço do combate à corrupção. Também de algo maior: o alinhamento do Brasil à geopolítica dos USA", escreveu o teólogo. Leonardo Boff ainda recomendou leitura de "textos do analista de politica internacional Moniz Sodré para entender a ligação de Moro com a política do império".

O barba branca falou e disse...

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