Presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), é questionado por não fornecer as Atas das Assembleias do Conselho Deliberativo.
O editor do site Tribuna da Imprensa Sindical, associado da ABI e membro efetivo do Conselho Deliberativo, Daniel Mazola Fróes de Castro, levou um chá de cadeira, juntamente com o Confrade e Advogado André de Paula, da parte do Presidente do Conselho Deliberativo da ABI, Ivan Cavalcanti Proença. Depois de aguardarem cerca de uma hora, para conseguirem respostas sobre a exibição das Atas das Assembleias que teriam aprovado o uso do voto eletrônico e pela internet, e da que deveria transcrever fatos ocorridos junto a Comissão Eleitoral de 2016-2019 em que foi vetada a chapa Villa-Lobos, encabeçada pelo Jornalista e Escritor José Louzeiro, a resposta, revela Daniel Mazola, se resumiu a textos sem assinaturas do Proença e ou, dos Conselheiros que teriam participado das Assembleias em questão. Isto é, segundo os associados Daniel Mazola e André de Paula, foram apresentados textos sem validade, já que só continham as assinaturas de dois funcionários que preferimos não nominar, visando preservá-los, diante das arbitrariedades em curso na entidade.
Proença/Reprodução arquivo Google. |
No entender de Daniel Mazola, ficou demonstrada na prática que Proença está fazendo o jogo do presidente da entidade, Domingos Meireles. "Proença, que uma hora diz que a ABI está no campo ideológico de direita, e até afirma que representa um contraponto à diretoria, na hora de definições se alinha na prática com essa direita encabeçada por Meirelles".
Ex-aluno do professor Ivan Cavalcanti Proença em 1992 na FACHA, Daniel Mazola entende também que o presidente do Conselho Deliberativo da ABI sepulta tudo que ensinou a seus alunos de jornalismo na faculdade, quanto a ter ética no exercício da profissão. "Acho lamentável esse procedimento de quem em abril de 1964 demonstrou coragem ao enfrentar, na prática, os golpistas daquele tempo e agora se alinhando com Domingo Meireles, ou seja, com a direita, por sinal com alguém responsável pelo site da ABI, que nas entrelinhas reconhece como legítimo o presidente golpista Michel Temer".
Ainda segundo Daniel Mazola, no "texto-resposta" não assinado, Proença agiu com ele de forma arrogante e como se fosse o dono de uma verdade incontestável, que na prática defende Domingos Meirelles, o que depõe contra a própria imagem do presidente do Conselho Deliberativo.
Na verdade, a Ata que poderia oficializar os fatos relacionados com a eleição 2016-2019, com transcrições de documentos manuscritos pelo então presidente da comissão eleitoral Carlos Newton, demonstrando que as três chapas que concorriam estavam regulares, acabou não sendo entregue.
O que ocorreu hoje (25) na ABI, segundo o Advogado e Jornalista, André de Paula, foi uma tentativa de entregar papéis sem as assinaturas do Presidente Ivan Cavalcanti Proença e dos conselheiros presentes as respectivas Assembleias. Significa que a atual diretoria da ABI, não age com transparência. Eles não querem apresentar a Ata redigida por Carlos Newton, na eleição de 2016/2019, para tentar impedir, novamente, de forma arbitrária, que a Chapa Villa-Lobos, concorra a um terço do Conselho em abril de 2017.
Se mais não fosse, caberia perguntar: por que uma entidade de jornalistas como a ABI, oculta as suas Atas de Assembleias que deveriam ser públicas?
*Mário Augusto Jakobskind, Professor, Jornalista e Escritor. Coordenador de História do IDEA, Unitevê - Canal Universitário, de Niterói - UFF – Universidade Federal Fluminense.
*André Moreau, Professor e Jornalista. Diretor do IDEA. Unitevê. Canal Universitário de Niterói/Fonte: blog Jornal da ABI.
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